Em memória de quem lutou por si.

Olá, meu nome é Caio, tenho 19 anos e estou postando aqui, pela última vez. Pelo menos até mudar de vontade. Consumido por sensação ruim, decido por meio deste, motivar minha ausência à todos que me acompanham, seja no blog ou na vida. Escrevi esse texto há pouco tempo e reconheço nele, alguns aspectos descritivos formidáveis dentre tantas irrelevâncias. Assim mesmo, em formato de rascunho:

--------------------------------------------------------------------------------------

Se hoje tenho alguma ou pouca coisa pra escrever, é mesmo por ter pouco tempo. Disparado e distante, não faz sentido não deixar pra trás a ilusão. Se mesmo em direção errada é capaz de encontrar a paz em alguma esquina e qualquer pensamento turvo e de tanto faz ou mesmo errado pensamento. Temos medo de recuar e mesmo vã, é importante a paz que encontra no teu próprio seguimento. Temos a oportunidade de mudar e por simples complexo de adoração, discordamos da reza que nos leva adiante. Teus ouvidos já não ouvem mais a mesma ladainha e mesmo teus olhos, de antes sempre atentos , já distanciam a verdade. Não discute comigo, por favor, eu te peço. Já tenho por mim tão pouco e com a tua ajuda me faço mais e simplismente forte e feliz. Já agora, sem você, sinto-me de mesmo bem porém com um insconstante amargor que me dói a boca. Quero ver se você aguenta me ter tanto tempo sereno e aprofundado em matéria firme, aquela que cisma em não aparecer em movimento normal. Já eu sim, tenho muito mais facilidade em te largar de mão, não por não te gostar. Mas por não precisar da tua presença constante. Tenho em meu pensamento muitas lembranças, acasos e por meio de desabafo encontro tua face sempre alegre bem por perto, como aquela mesma história que afaga a alma. Descobre por si só o teu caminho. já não desejo mais adentrar a vida de ninguém por hora. Quero apenas a tua velha margem na qual molhei o pé tantas e tantas vezes. Tua infundada preocupação já não me comove mais. Sei que deseja pra mim o melhor, é melhor que faça isso por meio qualquer do que almejar a mesma peça na qual sofri tantas desventuras. Não sinta pena daquele que lhe diz palavras ferinas. Sinta-se feliz por ter tantas opções. As opções lhe jogam cartas marcadas e teu instinto te põe abaixo como a chuva que cai fina em noites geladas, é de roçar os pêlos. Tenho muito tempo mais não. Nem eu, nem você. Quanta gente não é verdade ? Sempre tive pra mim que o mundo seria sempre por perto e aconchegante até a hora na qual todos começariam a cair por terra no próprio fracasso. Agora acredito que a oportunidade lhe é dada quando bem merece. Tudo aquilo é previamente avisado e o destino depende totalmente da tua vontade. Não incremento pensamento alheio em busca de uma aventura que grite o nome meu. Não quero participar da vida de quem não tem mais do que a vida pra ter. Quero mais e além de tudo quero tudo de mais. Em excesso, o exagero me comove e vou perdendo a alegria a cada canto que vejo simples e vago. Não vou mais me perturbar com nada, nem mesmo vou ligar. Não hei de fazer justiça ao nome de outro. Corro e vou. Não vou convidar ninguém. Aliás, não há graça em convidar quem n te importa. Eu me importo com você e saiba que mesmo por não parecer eu ainda vou adiante. Lembre de mim se quiser. Se não quiser tudo bem. Eu lembrarei de você. Desculpa se não te demostro apreço, esse texto é meu desabafo e desafogo nele a vontade de gritar. Ficarei bem, haverão outros mais capazes pra cumprir meu papel. Vá adiante, sem mim. Nos vemos por ai algum dia. E se por ventura eu não for mais o mesmo, lembre-se de que você também não será.

Até...

Caio Marazzo