quarta-feira, 29 de abril de 2009

Finalmente.

Escolhi finalmente o nome para o meu filho:






Bento



Lindo né?

Já não caibo mais em mim.

Folks,

Usual e quase sempre satisfatório. Esses são os adjetivos com os quais classifico esse blog. Pra mim, tem a finalidade, simplismente, de portar. Daí caberiam os mais diversos tipos de coisa. Desde momentos (des)importantes até qualquer peripércia que me venha à mente, sem qualquer pretensão moral ou com fins de reportagem.
O interessante de ter um blog com tais características, é que mesmo sem ter nenhum laço que me obrigue a postar aqui, eu permaneço a escrever. Por prazer, tudo fica um pouco mais divertido.
Acordei cedo e tirei algumas horas para dar uma olhada nos blogs alheios. Sem deixar qualquer tipo de registro da minha passagem, claro, pois isso acarretaria num cair de dominós que só quem tem blog sabe como é. Fiz e me dei conta de algumas coisas.

O que eu quero dizer, ou pelo menos queria quando criei o título, é que não sei se esse blog satisfaz mais as minhas vontades.

Até onde sei, preciso urgentemente me expressar. Não apenas com letras e palavras. Quero além de palavras, boas palavras. Melhor, dê-me frases inteiras de bom conteúdo! Já que o conteúdo é tão bom, diga-me algo. Faça-me ouvir a tua voz e me deixe debater contigo. Me surpreenda, conte-me algo que eu não saiba. Faça-me sentir tolo. Por hora, cansei-me de assuntos idiotas e cotidianos.
Vamos falar sobre a economia do país, ou mesmo sobre a ineficiência dos orgãos públicos na fiscalização de setores de base. Vamos falar sobre Deus, ou sobre a ausência dele. Vamos falar sobre má distribuição de renda, ou se você for parte da elite social, falemos sobre a excelente distribuição.
É por carência de debates e falta de iniciativa que permanecemos estagnados, quando não, regredindo. O problema é que começo a sentir-me parte disso.

Não que eu esteja perdendo a graça, mas nem o palhaço vive só de bom humor.

bjusdelíngua.



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[Querido Papai Noel, de aniversário, gostaria muito de ganhar um ovo de páscoa, assim, beeem grande. Mas juro que não é pra mim, é pra minha mãe... ]

Oi?

terça-feira, 28 de abril de 2009

Cirurgia.

Vou poupar-lhes de pouca coisa:



Hospital São Lourenço - Bangu. Pré-operatório : Sábado.

Após uma longa e difícil negociação com as secretárias, pouco profissionais, no dia anterior, consegui finalmente reservar meu lugarejo naquele hospital. A internação foi marcada para as 9h da manhã de sábado. Precavido, sai de casa com meus pais às 6h30 da manhã de carro, com tudo pronto e arrumado para a internação. Algumas peças de roupa, produtos para higiene básica, alguns maços de cigarro e garrafas de cerveja.
Cheguei no hospital às 7h, com a esperança de, por lá estar em tal horário, conseguir um atendimento mais breve e com menos complicação. Fui ao balcão, entreguei alguns papéis, preenchi outros e aguardei, das 7h da manhã até as 9h em uns assentos duros, e com um ar condicionado beirando 0°C . Senti pena de meus pais.

Às 9h fui chamado por uma médica simpática a subir para o meu quarto. Pensei ai que tudo estava dando certo, não havia mais como dar algum problema de horários mal marcados ou qualquer outra enrolação daquelas secretárias mal pagas.Tendo retirado dos ombros uma preocupação, era hora de dar vez a outra. E agora oq virá ? - pensei.
Meu quarto era bacana, tinha uma pequena TV suspensa, uma ampla janela que tava vista a uma linha de trens barulhentos, um frigobar, uma cama para o paciente, um sofá e um banheiro. Tudo bem simples, mas de certo encantador. Eu, em minha mente, pensava, antes disso, que ficaria largado no corredor a mercê do descaso, como tantos pacientes que aparecem no RJ-TV. Viva então ao dinheiro de papai.

Eu estava em jejum desde as 21h de sexta-feira. Durante o tempo que passamos no quarto pensei que iria morrer de fome, pois só fui chamado para a cirurgia 12hrs. Enquanto isso, enfermeiras entravam no meu quarto e me pediam informações. Uma delas viu meu pai sentado e se dirigiu a ele como sendo o paciente. Garotos tbm tem problemas de saúde- pensei.

12hrs. A enfermeira volta e dessa vez parece ser definitivo. Abre a porta e deixa do lado de fora uma maca, me joga uma roupa azul dobrada e pede para que eu me troque. Tudo assim, repentino. Fui ao banheiro, tirei minhas roupas sem pensar em nada e coloquei aquele clássico vestidinho de bunda de fora, digno de hospitais. Deixei pra trás óculos, chinelos, meus pais, minha vergonha e meus medos. Agora era eu, a enfermeira e o vestidinho azul.


Hospital São Lourenço - Bangu. A operação : Sábado.

Deitei na maca, ainda meio sem jeito, alvo do olhar de meus pais, que ia se afastando como uma despedida silênciosa. Fui sendo carregado pelos corredores do hospital, por uma mulher que parecia ter uma força descomunal. Ela empurrava aquela maca pesada com 70 kilos adicionais. Quase lhe ofereci ajuda, mas estava tenso nesse momento. O que senti foi algo muito diferente de tudo. Via reflexos luminosos no teto, deveriam ser das luzes fortes do corredor. Ouvia vozes que falavam comigo. Deveriam ser mais médicas simpáticas que passavam por ali. Tudo era tão fora de foco e inacreditável. Pensei em como aquela situação era normal naquele lugar e eu me sentindo o último biscoito do pote.
Fui deixado, depois de muito empurrado, numa sala ainda mais clara e fria. Minha miopia me irritava muito, pois não conseguia de forma alguma definir rostos, mas sabia quem eles eram. Eram médicos, sim, eu podia destinguir a cor verde de seus uniformes, as luvas, as toucas e toda aquela aparelhagem. Aguardei em silêncio e logo fui comprimentado. Era o meu médico, doutor Rômulo, aquele com o qual me consultara tantas vezes anteriormente. Estou em boas mãos-pensei.
Fui vítima de avalições, comentários e exposto de forma quase bruta. Havia uma mulher entre eles, podia ouvir claramente a sua voz. Por um momento, pensei em cobrir-me às pressas. Mas lembrei-me novamente, que para eles a situação era das mais comuns.
Fui colocado em uma outra maca e após uma breve conversa com o anestesista, fui picado por uma agulha. Aquele papo furado deveria ser mesmo uma maneira de me distrair. Deu certo. Quando me dei conta, ele estava injetando em meu braço um líquido rosa. Após, pediu para que eu me virasse de lado e esperasse um pouco. Pensei em nada... Apaguei.


Hospital São Lourenço - Bangu. Pós-operatório : Sábado.

Acordei já no quarto. Desse momento, lembro-me pouco. Vi meus pais e me retornaram à boa visão. Olhei ao redor e estavam todos ligeiramente tranquilos. A cirurgia devia ter sido um sucesso, como dizem. Calhei então de preocupar-me comigo.
Haviam duas sondas ligadas ao meu braço esquerdo, alimentavam-me com soros e glicose. No meu p... havia uma sonda que levava a urina para um lugar qualquer. Confesso que isso me choca até hoje. Do lado direito da virilha, um corte. Profundo e dolorido, coberto de curativos. Minhas pernas pesavam 500kg cada. Não as senti e isso foi assustador. Meu quadro geral era o de um paciente que acabara de ser operado, mas pra mim aquilo tudo era novidade e apesar da consciência não me faltar, dei asas ao desespero e ao medo. Chorei. Fui alvo dos afagos de minha mãe, ela sempre prestativa até o fim.
A noite seguiu infernal. Não conseguia e nem podia me mexer. A cama era a mais desconfortável do mundo. Passei a noite em claro e cheio de dor. Era visitado constantemente por enfermeiras que vinham verificar meu soro. PLEASE, GIVE ME SOME VICODIN !!


Hospital São Lourenço - Bangu. Pós-operatório : Domingo.

"Acordei" menos dolorido, mas tão desconfortável quanto. Levantar, sentar ou qualquer outro movimento corriqueiro, era sinônimo de dor aguda.
Agora as enfermeiras pareciam ter entrado em uma seita secreta, cujo objetivo era me causar desconfiança. Entravam em meu quarto e me faziam a mesma pergunta:

- já tentou andar?

-Claro que não sua vagabunda filha da puta !! - pensei.

Influenciado, decidi que já era hora de tentar me mover. Retiraram-me a sonda urinária e pude levantar da cama. (dor)
Dai em diante a situação foi melhorando, fui liberado a comer e incentivado a andar pelo quarto. Tomei finalmente um banho e me vi só, já que meus pais haviam ido embora mais cedo, com a promessa de voltar na segunda-feira.
Estava entediado, mas curado o bastante, para tocar violão e mudar o canal da tv. Sim, eu levei o violão pra lá.


Hospital São Lourenço - Bangu. Larissa : Domingo.

Pouco antes do grande clássico de domingo Botafogo X Emerson, fui visitado por uma enfermeira chamada Larissa. Loira, alta e boas feições, era, sem dúvida, uma benção naquele lugar. Achei relevante postar nosso diálogo aqui:

- Oi.
- Oi...
- Vim trocar seu curativo.
- Tá.

(pausa)

- Eu tava olhando a sua ficha, vc mora na André Rocha né?
- Moro, pq?
- Eu moro ali perto.
- Essa rua é grande. Eu moro perto da Coca-Cola.
- Nossa...
- Que foi?
- Eu moro mais longe, quase no largo da Taquara.
- Mas eu to sempre por lá. É capaz de gente se encontrar.
- Ah é sim. =)


Se eu tivesse encontrado ela na rua ou no ônibus, isso não seria nada de mais. Mas quando a guria manda uma dessas com a mão no seu p... as coisas adquirem um contexto um pouco diferente.


Hospital São Lourenço - Bangu. Liberação : Segunda-feira.

Após uma noite mais tranquila, mas de idas constantes ao banheiro carregando consigo os soros, pude finalmente acordar no dia marcado para minha liberação. Eram 6hrs da manhã, o dia estava raiando e eu animado e ansioso para ir embora. Meus pais chegaram às 7hrs e depois de alguma burocracia desci para a liberdade. Entrei no carro e rumamos para a civilização. Confesso que as ruas não são as mais bem asfaltadas no trajeto, oq fizeram o carro parecer a montanha-russa do diabo. Mas os meios justificam os fins. Manquei até a porta de casa e pude enfim voltar a ser um ser-humano.

Casa de Marazzo - Taquara . Recuperação : Segunda-feira.

Não havia ainda comprado os remédios que me foram receitados. Passei todo o dia com muita dor e contando histórias no msn. À noite, já com os remédios, senti-me outro. Podia andar e quase correr, subir escadas e tudo mais.

Omeprotec
Biprofenid cetoprofeno
Cloridrato de ciprofloxacino
Veet

Meus melhores amigos.

Casa de Marazzo - Taquara . Recuperação : Terça- feira.

Estou bem. =)

domingo, 19 de abril de 2009

C.M.

( ) Abreviação de "Cabelo-Molhado".







( ) Caio Marazzo.







( ) Seria uma fórmula química.







( ) Um partido político.







( X ) N.D.A.















C.M., na minha vida, significa Cliente-Misterioso.



Eis que por muito tempo, fui um pertinete trabalhador, associado às empresas Mc Donalds Comércio de alimentos LTDA.
Por tempo tal, deparei-me com as mais diversas e hilariantes situações, cujas quais melhor comentar pouco, pois o contrato ao qual ainda sou fiel e servinte, me espreita por todos os lados e momentos. (medo, sim medo.)





O C.M. era basicamente o seguinte:

Todas as lojas de caráter Mc Donalds, passam quizenalmente por uma avaliação de qualidade, em relação aos produtos que ofertam ao cliente. Os critérios avaliados são:






*Rapidez de atendimento. (Corre com essa porra, sua lerda ! )







*Qualidade do produto. (Huum, gostoso e quentinho.)







*Qualidade de atendimento. ( Obrigado, volte sempre ^^ .)







Como era criteriado:






Um avaliador, sem nenhum tipo de identificação (daí o cliente misterioso), passa nas lojas em horários determinados, que geralmente são de 12h às 14h e das 19h às 21h.



Como se trata de uma avaliação quinzenal, ninguém sabe ao certo o dia no qual ele vem, portanto todas as lojas, e mais especificamente os atendentes e gerentes, ficam em estado de alerta, tentando garantir sempre o melhor atendimento nessa faixa de horário, para todo e qualquer um que passar. Afinal, nunca se sabe quem pode ser o cliente misterioso. ^^



















Minha loja, pelo menos desde que assumi o posto referente à produção, que logo explico, foi padrão de qualidade no C.M., obtendo sempre 100% no critério de avaliação. Buscávamos a excelência para garantir que o cliente levasse sempre o melhor produto e tivesse uma refeição digna e correspondente ao valor exorbitante que se prestava a pagar? Não.


Esforçávamo-nos no C.M. para garantir, ao final de 3 meses, um churrasco para toda a loja. Aliás, era um Senhor-Churrasco. Piscina, quadras, putaria e muita comida, havia naquele lugar.
Tendo em mente o objetivo claro, era hora de colocar a postos os melhores nas áreas, para garantir o 100%.







Quando eu lá entrei, era uma perdição. =(



Não fazia nada certo e por ventura calhava de quebrar ou derrubar algo. Mas como todo bom menino talentoso e esforçado, logo virei-me em direção ao topo.



Era, então, considerado um dos melhores na área de produção, que consiste na chamada de produtos (faz 12 Quarteirões pq eu to mandando, seu puto!), embalo e garantia de qualidade do sanduíche e do nível de sanduíches na estufa. (Se faltasse o sanduíche do C.M. na estufa.......)







Basicamente, e me desculpem se errar ou me esquecer de algo, o C.M. só pede:







Big Mac







Quarteirão







Cheddar







Chicken







Batata







Rerigerante







Portanto a qualidade desses produtos devem ser impecáveis aos olhos do cliente.
Se por algum motivo a nota viesse menor do que 100%, (o motivo vinha especificado em nota pela empresa avaliadora) NEGO FICAVA PUTO!!
















Portanto amiguinhos fica a dica. Vão no horário certo e façam cara de mau. Garanto que seu pedido virá uma delícia.








=)

terça-feira, 14 de abril de 2009

Ainda na levada dos super-heróis ...

Brandy Alexander diz:
Cara, tem musica mais perfeita que from ritz to rubble?


Caio Marazzo diz:
ó que tem hein...


Brandy Alexander diz:
mas no momento ela me basta


Caio Marazzo diz:
Menina Momento.


Caio Marazzo diz:
melhor...


Caio Marazzo diz:
Menina-Momento!


Caio Marazzo diz:
perfeito...


Caio Marazzo diz:
só precisamos escolher as roupas.


Brandy Alexander diz:
hauahuahauhauhauhauahuahua


Brandy Alexander diz:
roupas do momento!


Brandy Alexander diz:
de acordo com mood swings


Caio Marazzo diz:
gente...to adorando isso.


Caio Marazzo diz:
A Menina-Momento só usa roupas do momento, ela é descolada, ela é singular, ela vive o momento! Seu grito de guerra pode ser ouvido a kilômetros de distância. Portando cuidado, se estiver andando só na rua à noite e ouvir:


"Heyy! Espere um momento !!!"


Corra, proteja-se, esconda-se pois muito provavelmente poderá ser:


(Pam Pam Pam Pam !!!)


Meninaaaa-Mooomeentooo !!! (Voz de locutor)


Caio Marazzo diz:
fim do 1° ato.


Brandy Alexander diz:
CARA, ESCREVE ESSA PORRA NO SEU BLOG, CARALHO!





Ps1: Gente, olha. É a Gê!

Ps2: Olha como a Gê tá gostosa! =O

Ps3: Tá carão e só pega jogo original "/